quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Plantas Tóxicas

Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Elas são chamadas " plantas tóxicas " pois apresentam princípios activos capazes de causarem graves intoxicações quando ingeridas ou irritações cutâneas quando tocadas.
Segundo dados do Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas), cerca de 60% dos casos de intoxicação por plantas tóxicas ocorrem com crianças menores de nove anos. E a maioria, 80% destes casos, são acidentais. O Sinitox, que fornece informações sobre os agentes tóxicos existentes.

Geralmente, a intoxicação por plantas acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie. Nesta matéria, apresentamos algumas das espécies ornamentais tóxicas mais comuns em quintais, jardins e vasos. Mas antes, atenção para estas orientações:

1 - Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos.
2 - Procure identificar se possui plantas venenosas em sua casa e arredores, buscando informações como nome e características.
3 - Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).
4 - Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação especializada.
5 - Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
6 - Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta actividade.
7 - Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos. Animais filhotes e adultos muito activos têm uma grande curiosidade por objectos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim. Não é raro o animal lamber, morder, mastigar e engolir aquilo que lhe despertou a curiosidade. Animais privados de água podem, por exemplo, procurar plantas regadas ou molhadas de chuva recentemente e ingerir suas partes. Há casos de cães e gatos que ficam sozinhos confinados por períodos longos que acabam se distraindo com as plantas e acabam por ingeri-las.
8 - Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediatamente orientação médica.

Caladium
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio
Família: Aráceas.
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.
COMIGO-NINGUÉM-PODE
Família: Araceae.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: aninga-do-Pará.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vómitos, diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio activo: oxalato de cálcio, saponinas.
COPO-DE-LEITE
Família: Araceae.
Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.
Nome popular: copo-de-leite.
Parte tóxica: todas as partes da planta
Sintomatologia: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vómitos, diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio activo: oxalato de cálcio.

TAIOBA-BRAVA
Família: Araceae
Nome científico: Colocasia antiquorum Schott.
Nome popular: cocó, taió, tajá.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vómitos, diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio activo: oxalato de cálcio.

SAIA-BRANCA
Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte.
Princípio activo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).

BICO-DE-PAPAGAIO
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vómitos e diarreia.
Princípio activo: látex irritante.

COROA-DE-CRISTO
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vómitos e diarreia.
Princípio activo: látex irritante.

AVELÓS
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia tirucalli L.
Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vómitos e diarreia.
Princípio activo: látex irritante.

OLEANDRO
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: oleandro, louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão ou o contacto com o látex podem causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vómito intensos, cólicas abdominais, diarreia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar a morte.
Princípio activo: glicosídeos cardiotóxicos

RICINO
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato.
Parte tóxica: sementes.
Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vómitos, cólicas abdominais, diarreia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito.
Princípio activo: toxalbumina (ricina).

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Plantas suculentas

Echidnopsis cereiformis


Echidnopsis cereiformis é uma dessas plantas que só quem realmente gosta de suculentas vê alguma graça. A planta em si não é muito vistosa. É bonita, tem sua graça, mas não se destaca. As flores são pequenas e escuras. Duram pouco. Mas eu acho o máximo!
Pertence à família Asclepiadaceae. Gosta de solo bem drenado, mas não é muito exigente. Quanto à luz, umas poucas horas de sol pleno por dia são suficientes. Rego apenas quando o solo está seco, mas a planta fica "no tempo" e pega chuva, vento, frio e calor.



Sansevieria trifasciata

Sansevieria trifasciata, da família Rustaceae, talvez seja uma das plantas mais comuns em jardins e vasos aqui no Brasil e, principalmente, em São Paulo. É a famosa "Espada de São Jorge". Na cultura popular é uma das plantas que tira "mau olhado" e é presença obrigatória no "vaso das sete ervas".
É muito resistente e de crescimento rápido. Aceita tanto sol pleno como meia sombra. Vai bem em qualquer tipo de solo. Ou seja: é "pau pra toda obra". Isso faz com que, depois de algum tempo, seja a única planta restante no "vaso das sete ervas"
Existem muitas variedades e cultivares dessa planta. A que eu tenho em casa é essa pequenina, baixinha, mas muito vigorosa, chamada Sansevieria trifasciata "Hahnii".
Veja duas fotos, a primeira da muda que eu plantei num vaso e depois o mesmo vaso após alguns meses. Note que ela tomou todo o vaso com seus brotos laterais.
Um detalhe: essa planta está num local que pega sol o dia todo, com chuva, frio calor, enfim, "no tempo". Muitas vezes eu esqueci dela e fiquei meses sem regar ou adubar.

Haworthias

Haworthias são plantas da família Asphodelaceae, muito resistentes e de aparência "dura".
A maioria pode ser plantada no sol, mas suportam muito bem ambientes com boa iluminação natural e sem sol direto. Isso não quer dizer que ela pode ficar no escuro!
O substrato deve ter boa drenagem (escoar a água rapidamente) e adubações são bem vindas, principalmente se você quer ver flores.
Por falar em flores, elas são pequenas, brancas e não são muito vistosas. Veja:
Abaixo, fotos de algumas espécies de Haworthias que mantenho há alguns anos.

Haworthia renwardtii var brevicula:
Haworthia pumila:
Haworthia limifolia:

Haworthia glauca var glauca:

Haworthia glabrata:

Haworthia cymbiformis variegata:

Haworthia cymbiformis:

Haworthia batesiana:

Haworthia attenuata:

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Senecio stapeliformis

Senecio stapeliformis pertence à família Asteraceae e é uma planta realmente interessante. A minha já tem alguns anos e seu crescimento é muito lento. Ela nunca deu flores. Apesar disso, de vez em quando tenho que replantá-la, pois ela acaba derrubando o vaso! Simplesmente solta brotos por baixo que saem pelos furos do vaso e acabam por deixá-lo bambo. Veja a foto:

Mesmo assim é uma planta com aparência muito agradável e sem muitas exigências. Solo bem drenado e algumas horas de sol por dia são suficientes. Só tome cuidado para não regar demais, pois ela pode apodrecer a partir da base. 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Algumas Plantas Medicinais



ABACATEIRO - Persea gratíssima
Diurético, carminativo, adstringente. Excita a secreção biliar. Contra cistite, problemas na uretra, blenorragia, afecções hepáticas, eczema, edemas renais.
AGONIADA - Plumeria lancifolia
Purgativo, usado nas febres em geral. Útil na amenorréia e nas menstruações dificeis e dolorosas, pois exerce ação benéfica, regularizando essas funções.

ALCACHOFRA - Cynara scolymus
Diurético. Contra diabete, mau colesterol, problemas no fígado, hipertiroidismo, pressão alta, fraqueza, emagrecimento, asma.

ALECRIM - Rosmarinus officinalis
Antisséptico pulmonar, antidepressivo, calmante, auxiliar em problemas de memória, estafa, cansaço mental, afecções das vias respiratórias. Popularmente, é utilizado para afastar os maus sonhos e é símbolo da amizade e da alegria de viver.

ALFAVACA - Ocimun spp.
Afecções das vias respiratórias, afecções gástricas e intestinais, debilidade dos nervos, febres. Ótimo contra amigdalite, estomatite, aftas. Pode ser usado como cataplasma para feridas.

ALFAZEMA - Lavandula officinalis
Sedativo, tônico para o sistema nervoso, auxilia no combate a ansiedade, depressão, insônia, dor de cabeça, tensão muscular na região da nuca. Na medicina oriental, constata-se que a alfazema fortalece a parte In do indivíduo, auxiliando no amadurecimento do lado emotivo.

AMORA BRANCA - Morus nigraRepositor hormonal natural. Equilibrador das taxas hormonais. Problemas de TPM, menopausa. Calmante, sedativo.
ANGÉLICA – Archangelica officinalisEstomacal, tônico, diurético. Tônico cardíaco. A angélica é utilizada como regulador natural de hormônios devido a suas propriedades emenagogas.
ANIS ESTRELADO - Illicium verum
Estimulante do sistema digestivo, calmante, diurético, cicatrizante, antiinflamatório. Contra acidez estomacal, gases, diarréia e cólicas intestinais. Aumenta o leite das amamentes.

ARNICA - Arnica montana
Compressa local em reumatismo, contusões. Não se deve usá-la em cortes, feridas. O uso como chá deve ser somente sob orientação médica.

AROEIRA - Schinus molle, L.Adstringente, tônica. Útil nas feridas, tumores e inflamações. Utilizada contra reumatismo e  ínguas. Anti-nevrálgica.ARRUDA - Ruta graveolens
ARTEMÍSIA - Artemisia vulgaris
Tônico, calmante, digestivo, antiespasmódico, vermífugo e regulador da menstruação. Não deve ser usada crua porque, nesse estado, é tóxica. Também não deve ser consumida durante a gravidez.

ASSA PEIXE - Boehmeria arborescensCombate gripes fortes, bronquites, tosses rebeldes. Expectorante.
Utiliza-se sob a forma de chás ou sob a forma de sucos contra casos de pneumonia.

BANCHÁ - Thea sinensis
Contra vômitos da gravidez e indigestão. Diurético, sudorífico. Evita resfriado e acelera a circulação sanguínea e atividade cerebral.

BARBATIMÃO - Stryphnodendrom barbatimanTônico, depurativo, adstringente, debilidades, esgotamentos. Contra escorbuto e hemorragias uterinas.
BARDANA - Arctium lappa Linné
Depurativo. Contra reumatismo, gota, artritismo. Possui propriedades diaforéticas e diuréticas.

BOLDO - Peumus boldus
Desintoxicante do fígado, diurético, antidiarréico e estimulante do apetite.

BUCHINHA DO NORTE – Luffa operculataExcelente para sinusites, rinites, bronquites e problemas respiratórios. A buchinha do norte é altamente tóxica, devendo ser utilizada somente externamente, em inalações. Nunca ingerir pois tem propriedades abortivas. Expele o muco interno.
CALÊNDULA - Calendula officinalis
Antisséptico, cicatrizante, para afecções da pele em geral.

CAMOMILA - Matricaria chamomilla
Calmante, sedativo, combate a irritabilidade excessiva, dores de cabeça e tensôes. É uma planta poderosa como restauradora das forças e do equilíbrio orgânico. Também é muito benéfica e eficaz nas moléstias de pele.

CANELA EM CASCA - Cinnamomum zeylanicum
Depurativa, diurética, anti-séptica, resolutiva, tônica, afrodisíaca, anti-reumática, diurética e aromática.

CAPIM CIDREIRA - Cymbopogom citratus
Digestivo, anti-reumático, calmante, sudorífero, febrífugo. Contra dores musculares, afecções cardíacas e gases intestinais.

CARAPIÁ - Dorstenia arifolia
Anti-febril, sudorífero, expectorante, antiinflamatório. Combate cólicas, dismenorréia, problemas estomacais. Eficaz contra as cistites da terceira idade e reumatismos.

CARQUEJA - Bacharis tripetra
Diurético, estimulante do fígado e digestivo.

CÁSCARA SAGRADA - Rhamnus purshiana
Laxante suave em pequenas doses. Em doses maiores, é um forte purgante e excita a secreção da bílis.

CATUABA - Trichilia catigua
Tônico. Contra impotência, memória fraca, sono agitado e desânimo.

CAVALINHA - Equisetum arvense
Diurético, mineralizante, depurativo e fortificante dos rins. Contra pressão alta, edemas, infecções do aparelho urinário e moléstias de pele.

CENTELHA ASIÁTICA - Hidrocotyle asiatica
Atua no sitema linfático. Excelente para combater celulite, gordura localizada. Circulatória, preventiva contra rugas. Revitalizante. Estimula a memória e o aprendizado.

CHAPÉU DE COURO - Echinodorus macrophyllus
Elimina colesterol. Contra reumatismo, artritismo, problemas de garganta, indisposição e dor no corpo. Laxante, depurativo do sangue e anti-séptico das vias urinárias.

DENTE DE LEÃO - Taraxaum officinale
Antiescorbútico, depurativo, diurético, estimulante digestivo, laxante e tônico.

DOURADlNHA - Waltheria douradinha
Usa-se em todas as moléstias pulmonares, amolece tumores, limpa úlceras velhas. Usa-se também em banhos.

ERVA-DE-BICHO - Polygonum acre
Combate hemorróidas, reumatismo, artrite e disenteria, também expulsa vermes e é cicatrizante. Cuidado: como também possui propriedades abortivas, não deve ser usada por mulheres grávidas.

ERVA CIDREIRA - Lippia citriodora
Eficaz no combate à insônia e doenças nervosas como a melancolia. Extremamente calmante, auxiliar nas afecções do coração.

ERVA DOCE - Pimpinella anisus
Expectorante, digestiva, estimula o amadurecimento dò indivíduo e auxilia a remover as consequências das percepções não completamente assimiladas.

ERVA DE SÃO JOÃO - Hypericum perforatum
Antidepressivo utilizado em depressões moderadas, nunca em depressões severas. Combate a agitação do sono e distúrbios nervosos.

ESPINHEIRA SANTA - Maytenus ilicifolia
Combate problemas estomacais e hiperacidez, acalma as dores de úlceras, evita a fermentação e formação de gases. Usa-se também em banhos como cicatrizante das afecções da pele (acne, eczema, herpes).

ESTIGMA DE MILHO - Zea mays, L.O milho contém em seu cabelo ou estigma, sais de cálcio e potássio, glúcide, estereoma e ceras que o tornam diurético e colagogo (estimulante da secreção biliar). Excelente contra problemas renais, inclusive cálculos. A maneira mais simples de utilização é em forma de chás, por decocção dos estigmas.
EUCALIPTO - Eucaliptus citriodora
Balsâmico, expectorante, antiasmático, combate distúrbios respiratórios como sinusite, bronquite, etc.

FUCUS - Fucus vesiculosus
Anticelulite, acelera o metabolismo celular.

GARRA DO DIABO - Harpagophytum procumbensAnti-reumático potente. Combate dores musculares, antiinflamatório, favorece um aumento da atividade do fígado, estimulando a desintoxicação.
GINCO - Gingko biloba
Auxiliar no tratamento de úlceras varicosas, flebites. Atua nos radicais livres, combatendo-os. Promove maior oxigenação cerebral. Excelente para problemas de memória e stress.

GRAVIOLA - Anona muricata Linné
Antiespasmódico, antidesintérica, anti-reumática, antinevrálgica, parasiticida, diurética. Existem estudos e pesquisas comprovadas mostrando que a graviola tem excelentes efeitos para redução de tumores malignos.
GUACO - Mikania guaco
Antisséptico das vias respiratórias, expectorante, antiasmático, febrífugo, antigripal, sudorífero, anti-reumático e cicatrizante.

GUINÉ – Petiveria alliacea
Afecções bucais, dores reumáticas, traumatismos, fortalece a gengiva.

HIBISCUS – Hibiscus sabdariffa
Antiespasmódico, diurético, digestivo, laxante suave, corante, aromatizante, calmante. O hibisco tem sido utilizado nos regimes de emagrecimentos como auxiliar nos tratamentos de obesidade e regulador orgânico.

HORTELÃ-PIMENTA - Mentha piperita
Afrodisíaca, antisséptica, expectorante, indicada para estafa, dores abdominais, alivia nevralgias, ajuda na respiração e auxilia no combate a gripes e tosses.

IPÊ ROXO - Tabebuia leptaphylla
Contra impinges, leucorréias, inflamações artríticas, catarro de uretra, sarna. Usa-se em banhos e lavagens intestinais.

JAMBOLÃO - Syzygium jambolanum
Contra diabetes, colesterol, reumatismo. Diurético.

JASMIM - Jasminus officinalis
Afrodisíaco, antidepressivo, estimulante do chacra sexual, usado para ansiedade, letargia, tristeza, falta de confiança, depressão e depressão pós-parto.

MACELA - Achyrocline salureioides
Acalma o sistema nervoso, mal estar, insônia. Descansa o corpo, a mente e a essência do ser humano.

MALVA - Malva silvestris
Diurético, emoliente, expectorante. Contra inflamações bucais, irritação dos olhos, tosse, eczemas, hemorróidas. Usa-se também em banhos.

MANJERICÃO - Ocimum basilicumExcelente contra gases, tosses, inflamação das vias urinárias. Aromatizante e fortificante.
MARACUJÁ - Passiflora alata
Tranqüilizante do sistema nervoso. Usado nos casos de excitação nervosa e emocional. Favorece o sono sem causar depressão.

MELISSA - Melissa officinalis
Usada para insônia, enxaquecas, tensão nervosa, neurastemia, ansiedade, antiespasmódica, sedativa, estimulante do chacra cardíaco. No aspecto místico, fortalece o amor.

MULUNGU - Erythrina MulunguPlanta originária do Nordeste brasileiro, com propriedades calmantes.
NOZ COLA - Cola vera
PATA DE VACA - Bauhinia forficata
Hipogliceminante (antidiabético), diurético e antidiarréico.

PEDRA UME - Myrcia sphaerocarpaAdstringente, acelera a queima de hidratos de carbono. Utilizada para diabete. Também pode ser utilizada como auxiliar em tratamentos para emagrecimento.
PICÃO – Bidens pilosus
POEJO - Mentha pulegium
Contra tosse, dores estomacais, cólicas intestinais, gases.

PORANGABA – CHÁ DE BUGRE - Cordia encalyculata
Diurético, previne e reduz depósito de gordura e celulite. Utilizar sob forma de chás.

QUEBRA-PEDRA - Phyllantus niruri
Dissolve areia e cálculos renais. Diurética, fortificante do estômago, analgésica e relaxante muscular. Contra enfermidades crônicas da bexiga, cistite e distúrbios da próstata.

ROSA - Rosa alba / Rosa gallia
Animador, antidepressivo, afrodisíaco. Indicado como auxiliar no combate a insônia, tensão nervosa, depressão, traumatismo emocional e desgosto. Popularmente, a rosa representa todos os atos de amor.

SALSAPARRILHA - Smilax officinalis
Depurativo do sangue, anti-sifilítico, diurético, diaforético. Contra escrofulose, nefrite, gota. Aumenta a absorção intestinal.

SALVIA - Salvia officinalis
Antiinflamatório, usado em gargarejos contra a inflamação de garganta e em inalações para casos de sinusite. Adstringente, antiespasmódico, tônico e estimulante da digestão. Contra inapetência, edema, infecções da boca, afta, tosse, bronquite. Diminui a lactação.

SENE - Cassia angustifolia
Laxante e purgativo, porém sem perturbar de maneira acentuada as funções normais do tubo digestivo. É usado normalmente com um carminativo como o Anis. Contra-indicado na colite.

SETE SANGRIAS - Cuphea ingrata
Contra reumatismo, afecções febris, afecções de pele em geral e doenças venéreas. Planta cardiotônica, combate o colesterol, normaliza a pressão arterial e é depurativa do sangue.

STEVIA - Stevia reubadiana
Adoçante, indicado nos casos de diabetes. É tônico do sistema vascular, usado em casos de fadiga, insônia e em emagrecimento. Este chá, pelo seu sabor doce, dispensa o açúcar.

SUCUPIRA (sementes) - Bowdichia major
Depurativo. Tônico na debilidade e fraqueza geral. Usado no tratamento de reumatismo e da escrofulose. Contra úlceras, dermatoses e manifestações sifilíticas secundárias.

TANCHAGEM - Plantago major
Depurativo, cicatrizante, antiinflamatório, diurético e adstringente. Contra diarréia, afecções das vias respiratórias, gengivas sangrentas, cólica infantil, inchação das amígdalas e infecção vaginal. Usa-se também em banhos para aliviar queimaduras.

UNHA DE GATO - Uncaria tormentosaCasca do cipó, tratamento e prevenção de artrite e reumatismo, diabetes, câncer, acne, hemorróidas, tratamento de herpes e AIDS. É poderoso antioxidante.
UVA URSI - Arctostaphylos uva ursi
Antisséptico, diurético, contra cálculos renais e problemas do aparelho urinário.

VALERIANA - Valeriana officinalis
Poderoso calmante, antiespasmódico e com algumas virtudes vermífugas. Contra convulsão e dores de cabeça crônicas. A parte utilizada na medicina é a raiz. É, por excelência, o remédio das afecções nervosas.
O picão é muito utilizado contra reumatismo, afecções da bexiga, pedras na vesícula ou rins, má digestão, fígado, febres, ingurgitamento das glândulas mamárias. Toda a planta é recomendada contra icterícia. Excelente para alergias e feridas, sendo utilizado em forma de banhos nesses casos.
Estimulante, tônico regenerativo.

Menstruação escassa, vermífuga, calmante. Contra pediculose.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ipê Amarelo

 

Nome científico: Tabebuia chrysotricha (Mart. ex DC.) Standl.

Família das Bignoniáceas.
1) Aspecto Geral (plantas jovens) :
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Exemplares encontrados na estrada de acesso ao Cachoeirão, município de Terenos.
2) Floração:
Para ver outras fotos da floração do Ipê Amarelo, clique aqui .
3) Flor:
Como as demais Tabebuias, a flor do Ipê Amarelo tem 4 estames (elementos masculinos, com suas anteras imitando um acento circunflexo) e 1 estilete (elemento feminino, aqui visto mais ao fundo).
4) Fruto (vagem) :
ipe_amarelo_4
Foto de exemplar existente defronte à sede da OAB-MS (Avenida Mato Grosso).
.
ipe_amarelo_4a
Vagem começando a abrir para a liberação das sementes.
.5) Sementes :
ipe_amarelo_4b
As sementes são voadoras ( vejam as asinhas laterais). O tamanho varia bastante de um exemplar para outro.
.6) Folhas:
ipe_amarelo_6b
Cada folha de ipê é formada por 5 folíolos, dispostos, numa comparação forçada, como se fossem os dedos de uma mão aberta. Notem que há dois folíolos, os dois primeiros, bem menores que os outros três. Exemplar na entrada de condomínio defronte ao Parque das Nações Indígenas, Av. Antonio Maria Coelho.
.
ipe_amarelo_6a
Outra foto tirada defronte à OAB.
ipe_amarelo_6f
FFolha de exemplar jovem, no Parque NI. Essa folha acaba de atingir a maturidade (em dimensão; quanto à cor, deve escurecer mais).
ipe_amarelo_6g
Da mesma folha, o folíolo maior, da ponta.
ipe_amarelo_6h
O mesmo folíolo, visão da parte posterior (“de baixo”)..
7) Tronco:
As quatro primeiras fotos referem-se a um exemplar (30 cm de diâmetro) da Av. Mato Grosso, em Campo Grande, próximo ao Hipermercado Comper. Nas três fotos seguintes, primeiramente mostro um grupo de 7 ipês amarelos, de tamanhos diversos, e depois me concentro no exemplar de tronco mais grosso (cerca de 20 cm de diâmetro).

MUDAS:

Avenca:
Onde e Como Plantar
Embora seja uma planta delicada e que necessite de certos cuidados para se desenvolver bem, seguindo os passos adequados você dificilmente terá algum problema maior. O ideal é que você faça o cultivo dessa planta em vasos em lugares dentro de sua casa, para poder ter um melhor controle do clima, no entanto, se você mora em um local que não possui estações muito geladas e dispõe de áreas protegidas de vento e sol direto em seu jardim, pode também tentar criar essa planta no exterior. Certifique-se que no local onde irá plantá-la não receba sol direto durante as horas mais quentes do dia, para que não tenha suas folhas queimadas. Não a plante também em local que a temperatura caia demais ou fique demasiadamente no escuro, mesmo sendo uma planta sensível ao sol forte, possui hábitos tropicais e grande necessidade de luz e calor.

Roseiras menina:
Retire as mudas da embalagem e todo o invólucro que protege as raízes e mergulhe-as em água por 2 a 3 minutos. Observe bem a muda e tente localizar o ponto de enxerto. Ele fica na junção da raiz com o galho principal.
Ao plantar, o ponto de enxerto deve ficar fora da terra um cm. No terreno preparado abra covas com 30 cm de profundidade. Coloque a muda na cova e vá enchendo com terra aos poucos, calcando-a levemente em torno da raiz, ou se preferir cultive-a em vasos grandes.
Completado o plantio, regue bem.
Babosas:
Não são exigentes quanto ao solo, desde que este seja drenado e permeável (arenoso e solo-argiloso), mas são sensíveis à acidez do solo. Solos com abundância de matéria orgânica devem ser equilibrados com boas doses de nutrientes minerais: potássio, cálcio, fósforo e magnésio.











Pimenteira Medusa:
A pimenteira medusa e indispensável em seu jardim, pois suas pimentas são lindas e sem nem um ardor, uma planta muito delicada, seus cuidados são extremos, molhe-a duas vezes por dia pela manhã entre as 5 e 7 horas, e pela tarde entre as 5 e 6 horas, quanto a adubação use apenas terra preta, e assim ela ficará bonita e carregada de pimenta.

Mini Cactos:
O substrato ideal para o cultivo de cactos depende da disponibilidade de cada região. Casca de pinus (tratada) triturada, casca de arroz carbonizada, pó da casca de coco triturada… sempre adicionado de areia grossa lavada, para dar boa drenagem.
Uma dica de substrato, quando não houver outra solução: 1/3 de terra comum, 1/3 de areia grossa e 1/3 de matéria orgânica (húmus de minhoca, esterco curtido, etc.)




Comigo-ninguém-pode:
O comigo-ninguém-pode é uma das plantas mais utilizadas na decoração de interiores em todo o mundo, apesar da sua conhecida toxidez. Ela é perene e fica com 20 a 50 cm de altura, com uma folhagem bastante atraente. Produz flores no verão, mas que não possuem valor ornamental. O Comigo-ninguém-pode fica muito bem quando utilizada em vasos colocados no interior de casas e escritórios, e também no jardim.




Cravinas:
Pode ser plantada tanto em jardins quanto em vasos graças ao seu pequeno porte, no entanto é uma planta que necessita de muita luz, se desenvolvendo melhor a pleno sol, logo se pretende cultivá-la em vaso, certifique-se de posicioná-lo em lugar devidamente iluminado para obter melhores resultados. Embora ela não tenha problemas com o sol a pino, o clima abafado deixa essa planta enfraquecida, ela se desenvolve bem melhor em lugares de climas mais amenos.

Plantas

Trepadeiras: toda vegetação caracteristicamente lenhosa que precisa de algum suporte ou tutor para crescer. O seu desenvolvimento adquiri forma e direção variável de acordo com o objetivo pretendido.As trepadeiras, de acordo com a característica de crescimento, podem ser classificadas em: - Trepadeiras volúveis: o caule tem hábito de se enrolar em algum suporte de forma em espiral; - Trepadeiras samentosas: os caules emitem órgãos fixadores, prendem as plantas ao suporte com raízes fixadoras, gavinhas e ganchos;  Cipós: são trepadeiras que não possuem órgãos fixadores. Seus ramos no início crescem para cima, depois com o peso vergam para baixo, formando um arco. Desse arco sai novo broto que repete o ciclo; - Arbustos escandentes: são plantas que adquirem porte arbustivo quando plantadas isoladamente, mas quando plantadas junto a algum suporte, espicham seus ramos e alongam seus caules a fim de se apoiar. Não possuem órgãos fixadores e precisam ser amarrados para se fixarem no lugar desejado.   Função: ornamenta, serve para destacar ou chamar atenção de detalhes arquitetônicos, cobre muro ou parede de aspecto desagradável, forma pergolados ou caramanchões, separa um ambiente do outro, alcança locais altos e distantes onde não existe terra para o seu cultivo e substitui os arbustos em locais muito estreitos onde não existe terra para o seu cultivo e substitui os arbustos em locais muito estreitos onde não há espaço suficiente para o desenvolvimento. Exemplos: Allamanda cathartica (alamanda), Pyrostegia venusta (cipó-de-são-joão), Wistaria sinensis (glícinia)
Palmeiras e cicadáceas : são plantas de variados portes com aspecto característico tanto do tronco como da copa. Seu tronco é chamado de estipe e suas típicas folhas são geralmente pinadas e flabeladas. São tipos que impressionam principalmente pela silueta esbelta.  Função: ornamenta, caracteriza uma região, complementa linhas arquitetônicas e atrai pássaros. Exemplos: Euterpe oleracea (açaí), Butia eriospatha (butiá), Roystone regia (palmeira real), Cycas revoluta (sagu)
Plantas herbáceas: são plantas com caule não lenhoso ou semi-lenhoso de porte variado, podendo adquirir a altura e os efeitos de um arbusto. Podem ser plantadas em locais de sombra ou não. Podem ser perenes e anuais. Função: ornamenta, substituem os arbustos em locais sombreados, dependendo da cor ou textura de suas folhagens ou floração serve como contraste ou ponto atrativo. Exemplos: Cactus spp. (cacto), Anthurium andreanum (antúrio), Canna spp. (biri), Viola tricolor (amor-perfeito), Tagetes spp. (cravo-de-defunto)
Plantas de forração: são plantas com crescimento horizontal sensivelmente maior do que o vertical, que servem para cobrir a superfície do solo e que são distintamente diferenciadas dos gramados por serem geralmente intolerantes a insolação direta e ao pisoteio. Função: ornamenta, protege o solo contra as erosões originadas do vento e das chuvas, serve para quebrar a monotonia de extensos gramados, forma desenhos ou emblemas e aumenta as opções de escolha e as possibilidades de soluções paisagísticas devido as diferentes texturas e cores das folhas. Exemplos: Tradescantia sp. (trapoeraba), Portulaca sp. (onze-horas), Tropaeolum majus (chagas)
Plantas suculentas: são plantas que geralmente habitam regiões ou zonas áridas e possuem tecidos carnosos muito ricos em água, constituindo uma reserva hídrica para os longos períodos de seca. Função: ornamental, caracteriza uma região Exemplos: Euphorbia tirucalli (avelós), Kalanchoe sp. (calanchoe), Agave americana (agave)
Os nomes dos grupos de plantas
Criptógama: palavra composta por cripto, que significa escondido, e gama, cujo significado está relacionado a gameta (estrutura reprodutiva). Esta palavra significa, portanto, "planta que tem estrutura reprodutiva escondida". Ou seja, sem semente.
Fanerógama: palavra composta por fanero, que significa visível, e por gama, relativo a gameta. Esta palavra significa, portanto, "planta que tem a estrutura reprodutiva visível". São plantas que possuem semente.
Gimnosperma: palavra composta por gimmno, que significa descoberta, e sperma, semente. Esta palavra significa, portanto, "planta com semente a descoberto" ou "semente nua".
Angiosperma: palavra composta por angion, que significa vaso (que neste caso é o fruto) e sperma, semente. A palavra significa, "planta com semente guardada no interior do fruto".
Pteridófitas


Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 'planta'. Observe como as folhas em brotamento apresentam uma forma que lembra a posição de um feto humano no útero materno. Antes da invenção das esponjas de aço e de outros produtos, pteridófitas como a "cavalinha", cujo aspecto lembra a cauda de um cavalo e tem folhas muito ásperas, foram muito utilizadas como instrumento de limpeza. No Brasil, os brotos da samambaia-das-roças ou feto-águia, conhecido como alimento na forma de guisados.
Atualmente, a importância das pteridófitas para o interesse humano restringe-se, principalmente, ao seu valor ornamental. É comum casas e jardins serem embelezados com samambaias e avencas, entre outros exemplos.
Ao longo da história evolutiva da Terra, as pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes.

Cavalinha, pteridófita do gênero Equisetum.

Isso possibilitou um transporte mais rápido de água pelo corpo vegetal e favoreceu o surgimento de plantas de porte elevado. Além disso, os vasos condutores representam uma das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres.


Samambaia  

Xaxin

O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule das atuais pteridófitas é em geral subterrâneo, com desenvolvimento horizontal. Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo. Em geral, cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos.
A maioria das pteridófitas é terrestre e, como as briófitas, vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados.

Reprodução das pteridófitas
Da mesma maneira que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada.

Soros nas folhas de samabaia

Para descrever a reprodução nas pteridófitas, vamos tomar como exemplo uma samambaia comumente cultivada (Polypodium vulgare).
A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada esporófito
Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros. O surgimento dos soros indica que as samambaias estão em época de reprodução - em cada soro são produzidos inúmeros esporos.
Quando os esporos amadurecem, os soros se abrem. Então os esporos caem no solo úmido; cada esporo pode germinar e originar um protalo, aquela plantinha em forma de coração mostrada no esquema abaixo.

O protalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito.



Ciclo reprodutivo das samambaias

O protalo das samambaias contém estruturas onde se formam anterozoides e oosferas. No interior do protalo existe água em quantidade suficiente para que o anterozoide se desloque em meio líquido e "nade" em direção à oosfera, fecundado-a. Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião.
O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaia, isto é, um novo esporófito. Quando adulta, as samambaias formam soros, iniciando novo ciclo de reprodução.
Como você pode perceber, tanto as briófitas como as pteridófitas dependem da água para a fecundação. Mas nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os esporófitos, a fase passageira. Nas pteridófitas ocorre o contrário: o gametófito é passageiro - morre após a produção de gametas e a ocorrência da fecundação - e o esporófito é duradouro, pois se mantém vivo após a produção de esporos.